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Mostrando postagens de 2012

My Wild Christmas!

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Eu não estava animada para o Natal. Não sentia este espírito natalino, nem mesmo a vontade de estar com minha família. Achei que não me divertiria em estar com eles, pois são todos próximos e amigos que eu finalmente percebi como me distanciei de todo mundo , que não sei suas novidades e que as vezes não temos nem o que falar um ao outro.  Pronta pra festa! É, eu não estava nem um pouco animada. Comecei a me arrumar um pouco antes do meu pai passar de carro para nos pegar. O calor não ajudava em nada, é terrível fazer maquiagem quando o dia está quente e úmido . Mas eu ao menos queria me sentir bonita... O Guitarrista chegou do trabalho e logo encontramos com meu pai para irmos à São Paulo, onde moram meus tios e onde seria o Natal. Ao chegarmos, minhas primas estavam se arrumando e eu aproveitei para tirar fotos do ambiente, da decoração de Natal. Eu mesma não tive animação para decorar minha casa. Não sou cristã (como a maioria de vocês já sabe), mas confesso que mesm

Meu pequeno liefje!

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Acho que alguns de vocês acharam que eu jamais voltaria para falar do Morris ... meu pequeno e lindo Morris. Mas a verdade é que nosso relacionamento foi sempre tão intenso e tão incrível que ficou bem mais difícil para mim relembrar cada momento e escrever aqui. Eu não achei que me apegaria tanto a ele. Primeiro porque sempre tive mais afinidade com meninas, segundo porque ele era apaixonado pela au pair anterior, a Kika . E mesmo com 3 anos de idade, ele sabia que eu chegando... a Kika iria embora. Então, num primeiro momento, eu era a vilã a ser combatida. Quando acordava e descia as escadas da casa em Haia, me encontrava na sala e quando passava por mim passava o mais longe que conseguisse, fazendo praticamente uma meia lua a minha volta... para ficar o mais distante possível. Eu ficava sem graça, me culpando por não conseguir fazer amizade com ele. Meu Host Father ria e sempre me garantia que ele iria se acostumar comigo. E isto realmente aconteceu! Mas não foi tã

Um presente especial!

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Semana passada eu recebi um presente LINDO !!! E não foi um presente qualquer. Foi especial!   Há alguns meses, postei sobre minha saudade de algumas coisas na Holanda; em especial a saudade do Iced Tea com gás ! Algo que não temos no Brasil e que eu adorava tomar quando morava na Holanda.   E sem esperar recebi um lindo presente de final de ano. Minhas duas "au pairs" Deborah e Talita ; na Holanda, se deliciando com uma garrafinha de Iced Tea com gás, meu preferido. Uma surpresa linda ... e me senti feliz, realizada. Tê-las ajudado a se tornarem au pairs em um país que eu amo tanto, ser sua agente e estar quase presente em alguns de seus momentos... e o que mais me fez feliz... ser lembrada!!! Mais que um presente real, físico... ser lembrada por elas me faz sorrir sem parar e ter a certeza de que eu amo ser quem eu sou e fazer o que eu faço por elas!   E morrendo de saudades da Holanda, parece que eu ainda estou presente , mesmo que ali... naquela garrafin

Como uma dona de casa!

Esta é a terceira semana que eu desfruto em casa.   Após ter me desligado do trabalho, de tudo que estava errado comigo lá e de tudo que me desanimava, entro em mais uma semana como desempregada! Ok... não posso dizer que não esteja traqbalhando. Estou sim, e bastante. Como a maioria de vocês já sabe, eu sou uma Au Pair Agent e trabalho principalmente com a agência Huisje Boompje Nanny . É praticamente um trabalho freelance, mas eu gosto muito. Como o retorno financeiro não é muito, comecei a expandir esse negócio, estudar mais sobre os serviços que posso oferecer às meninas e como prepará-las melhor. E estou torcendo para dar certo, especialmente enquanto o "emprego dos sonhos" (ok, não existe, mas eu posso sonhar um titinho!!!) não aparece para mim.   Acordo entre 8:30hs e 9:20hs da manhã. Faço um café quentinho e doce que desfruto vendo as notícias em algum canal como a BBC World News, e assisto também meu gato abrir e fechar os olhos na maior preguiça. Ligo o

Não desta vez... ainda

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Agência em que me inscrevi Mais uma dinâmica de grupo , mais um dia de atividades, dicussões e tarefas e depois aquela ansiedade apertando o peito. Será que passei?   Pois é, desta vez ainda não . Como eu já havia comentado, quero mudar de vida; quero crescer e ter uma carreira digna. Quero trabalhar num ambiente saudável, com desafios e correria, sim... mas onde as pessoas se respeitam e onde há possibilidade de crescer. Mas a cultura do trabalho no Brasil ainda é deficitária, ainda há muito local aqui que acredita que o papel do chefe é aterrorizar seus funcionários para que eles entrem nos eixos. E nem toda pessoa tem perfil para ser chefe... pois para ser chefe é preciso antes ser líder ! E liderar não é sinonimo de mandar, liderar é ouvir, conciliar, trabalhar, dar duro, driblar dificuldades e motivar a equipe . Uma equipe desanimada e insatisfeita não consegue ser produtiva.   Então há pouco tempo comecei a me inscrever nos processos de trainee. Sei que deveria ter

Ser au pair na... Dinamarca?

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Dando continuidade às nossas buscas por oportunidades no exterior e intercâmbio, me deparo com a idéia de ser au pair novamente. Afinal, este é um caminho que eu já percorri. Já conheço o processo, já sei o que se espera de mim e adoro crianças. Tenho já 26 anos e meu maior medo é “fazer carreira de au pair”, já que a experiência é basicamente para vivenciarmos uma cultura diferente, aprendermos um novo idioma e fazer muitos novos amigos. Além disso não é todo país que aceita alguém acima dos 25 anos e também não é toda agência que aceita um male au pair , caso meu namorado resolva que também quer seguir este caminho.   Para quem já completou 26 anos, o número de países que aceitam que você se torne uma au pair diminui. Por isso, há neste post uma pequena seleção (que pode aumentar com a ajuda de vocês) das agências em cada país, tudo pensando em que já passou daquele 1/4 de século... mas que ainda deseja uma experiência como esta.   Então comecei a preparar uma coleção

Indicada ao Prêmio Liebster

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Mal consegui acreditar ao ver o comentário da Waleska (Uma brasileira em Nashville) no meu post passado, dizendo que havia indicado a Caçadora de Esmeraldas ao prêmio Liebster. Este prêmio é dedicado a blogs com menos de 200 seguidores que sejam exemplo de amabilidade, gentileza e beleza do blog. Fiquei super linsonjeada... ela lembrou de mim! E o mais incrível, lembrou do blog... este meu espaço as vezes esquecido, as vezes perdido e muitas outras vezes simplesmente amado. Esse é o segundo selinho do blog! AMEEEEEI!!! O desafio que ela lançou para mim é escrever "os 11 momentos que mudaram a minha vida".     "Os 11 momentos que mudaram a sua vida" 1. O dia em que ao invés de minha mãe me bater, como ela costumava fazer quando eu havia sido terrível (como sempre), ela olhou no fundo dos meus olhos e disse "Eu esperava mais de você. Achei que você era mais madura, que não iria ligar para isso e não iria agir assim sem pensar." Eu havia

Concurso de Fotos Internacionais!!!

CONCURSO CULTURAL!!! A caçadora está lançando um concurso de fotos de intercâmbio/viagem a outros países. É para mandar uma foto em que você apareça, que represente para você a frase : "E eu nunca mais serei o mesmo..." ... PRÊMIO: A Esmeralda vencedora terá um post inteiro dedicado a sua foto e poderá escolher um prêmio da loja virtual Arthyc Jewels, de Ferlin Yoswara. Os itens disponíveis para o prêmio serão divulgados em breve... mas a todos os interessados no concurso, chequem a página Arthyc Jewels e confiram algumas das criações que vocês estarão concorrendo!!! Página Arthyc Jewels : http://www.facebook.com/ ArthycJewels Escolha por número de "Likes/Curtir" no dia 19 de dezembro de 2012. Participem!!! Quanto mais cedo vocês escolherem suas fotos e enviarem, mais chances de receber curtidas elas terão! REGRAS :  - Não é necessário morar no Brasil - Você precisa aparecer na foto - A foto deve ser tirada em algum país que não seja o seu n

Um novo intercâmbio...

Mesmo antes de retornar de meu ano no exterior, eu já pensava em minha próxima aventura fora das fronteiras brasileiras . Minha intenção não era voltar e logo ir embora. Eu tinha de me formar primeiro e discutir as possibilidades de intercâmbio com meu namorado, o Guitarrista . Ele nunca foi muito animado com a idéia de morar fora como eu. E brigamos muitas vezes por causa disso. Eu, toda sonhadora e animada. Ele, sensato e realista. Fomos levando a vida por aqui, passei as oportunidades em frente e brinquei de fazer casinha. Mas nossa vida continuava difícil , o trabalho sem nos dar satisfação profissional e acho que cada vez mais minha busca por isso atingiu o Guitarrista. Agora parecia que ele não mais apenas sonhava com sua aposentadoria , mas que gostaria de desfrutar de uma satisfação em sua carreira também. E por isso eu já sou realizada . Começamos juntos a buscar possibilidades de intercâmbio . A nos questionar ao que queremos e por que queremos. A rever o que te

Fazendo o Match

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Foto: Achada no Google Desde que comecei a fazer freelance para a Huisje Boompje Nanny (ou HBN) falo muito com as futuras au pairs e sempre procuro dar sugestões de como escolher família, de como ela podem se precaver ao máximo e evitar problemas futuros e até meios de lidar com problemas caso eles apareçam. Percebi que pouco falei do meu processo. Das dificuldades que realmente passei por não ter levado em conta as minhas próprias dicas. Por ter aceitado muitas respostas sem averiguar se minha rotina, meus benefícios seriam mesmo aqueles que foram prometidos. E principalmente por ter feito todas as negociações com um só Host ( o Host Father) e não com os dois como deveria ter sido, já que eu moraria e viveria com os dois. Encontrei a família pelo Au Pair World , ou APW como a maioria de nós se refere a ele. Na época eu ainda não havia escolhido o país para o qual eu iria e o que exatamente eu esperava do meu ano como au pair. Era novembro de 2007. Eu sempre gostei de

A vez da Luna!

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Agora que já falei da Iris, minha menina vaidosa e espuleta; chega a vez de contar mais sobre a Luna.   Dos três, foi ela quem mais demorei para conquistar. Era a menos carinhosa, a que menos confiava em mim. Mas não pensem que isso signific que Luna era distante, não era. Seus irmãos que eram mais extrovertidos, mais calorosos.   Quando cheguei na Holanda, ela tinha 5 para 6 anos. Era muito esperta e um pouco birrenta e como toda irmã do meio, sentia-se por vezes deixada de lado pela mais velha ou muito crescida para brincar com o pequenino Morris. No começo, ela fazia questão de me ajudar a chamar atenção de sua irmã mais velha , dizendo insistentemente que ela precisava me obedecer para que eu não fosse embora (!!!). Seus pais que diziam isso no começo, que se eles não se comportassem eu iria pegar minhas coisas e iria embora. Mesmo ela ainda sendo desconfiada, tinha medo de que eu realmente fosse. Ela não falava muito sobre sentimentos , era carinhosa, mas se mantinha a

Há mais uma estrela no céu...

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Outro dia postei um apelo a todos meus amigos no facebook. Que tirassem um momento para orar pelo namorado de uma grande amiga, que havia sofrido um grave acidente de moto. Meu apelo era internacional, para que todos compreendessem e pensassem por um instante sequer na família do garoto, que mandassem a eles paz, força e energias positivas.No dia seguinte, ele faleceu. Eu não o conhecia. Era apenas amiga de sua namorada. E talvez seja por isso que eu tenha me abalado tanto. Há pouco mais de 9 anos estive no lugar dela. E desde que soube do acidente deste rapaz, meu estômago encolheu lembrando de meu próprio sofrimento. Do dia em que recebi a notícia... do dia em que não pude dizer adeus. Na semana passada, o flashback me levou a desejar amparar minha amiga ao máximo. Fui até o hospital abraçá-la, escutei, não falei nada e depois falei e segurei suas mãos, que tremiam tanto. Pensava no sofrimento, na perda, no "não saber se vai ficar bom", na esperança e nos Deuses. Por

Lembrando de Iris!

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E estou eu a ler novamente. Sempre que acabo um livro logo já começo outro . Quase que sem nem parar para respirar. E sempre é uma aventura incrível. Mesmo que eu não tenha curtido a leitura, sempre aprendo alguma coisa... nem que seja a nunca mais pegar nada daquele autor novamente! Mas já tenho certeza de que não será essa a minha conclusão após ler "Simplesmente fui ver" da jornalista e autora Cíntia Magalhães. (Para comprar o livro, escrevam para a Cíntia: cintia@simplesmentefuiver.com.br )   Eu e os dois mais novos Fico cada vez mais surpresa com as atitudes pa pequena Sofie , a menina de quem a Cíntia cuidou quando foi au pair na Bélgica . São gritos, birras e muito, mas muito choro. Lembrou-me um pouquinho de meu primeiro mês com minhas crianças na Holanda.   Como a maioria de vocês já sabe, na Holanda eu fui au pair de 3 crianças; que tinham 8, 6 e 3 anos de idade . Tinhamos nossos momentos e as vezes eu ficava brava e/ou cansada. Mas como já comentei

Coisas que eu sinto falta... na Holanda #1

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Sentada em frente ao meu computador após enviar à gráfica o primeiro álbum referente ao meu ano na Holanda, eu suspiro animada. Depois de mais de dois anos de volta ao Brasil, eu ainda não havia pensado no meu álbum, revisto minhas fotos.  Consegui apenas colocar os três primeiros meses desta vez; então sei que terei que dedicar meu tempo novamente, escolhendo fotos e montando um photobook bem legal. E revendo as fotos, organizando por data me dei conta de quantas coisas eu já havia esquecido. Quantas coisas legais que já estão ficando de lado devido a minha vida atarefada e estressante. Que triste!!! Não estou falando propriamente das aventuras que vivi e sim das coisas que experimentei lá e que não existem por aqui e eu sinto falta.  Trabalho fazendo, entre outras coisas, muitas cotações para navios estrangeiros e de vez em quando eles pedem algo que não temos por aqui (Brasil), mas que eu conheço bem de meu ano lá(Holanda). É tanta coisa que muitas vezes eu paro um segundo

Queria expressar tudo...

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As vezes eu queria expressar melhor meus sentimentos e meus esejos. As vezes fico muito presa dentro de mim, escondida em minha própria espontaneidade, em minha alegria e voz estridente. Queria poder dizer as pessoas ao meu redor o quanto as considero importantes e dizer também aqueles de que não gosto que também são importantes para mim. Mesmo que a princípio eu chegue a negar. Queria dizer o máximo todos os dias sem ser repetitiva, pois pensamentos eu tenho demais e nem 10% deles eu deixo sair. Ficam comigo, ficam sozinhos. Mais que isso, acho que queria também que compartilhassem comigo o que há dentro de vocês; a vida, os sonhos e até o que já não acreditam mais existir. Pois eu acho que posso ajudá-los, acho que posso fazê-los crer novamente em faz de contas.

A diferença entre nós

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Fonte desconhecida "Serabai lhe explicou uma vez por que aquelas pessoas tinham o cabelo louro e a pele da cor de parede de hospital; disse que havia alguma coisa faltando em seus corpos e que vinham para locais de clima quente como Bombaim para escurecer a pele. Sentia pena deles e, vendo seus cabelos compridos e roupas gastas, queria lhes dar dinheiro, mas Sera se ria disso e dizia que não precisava ter pena, porque eles na verdade sentiam orgulho de sua pele branca. "Como é que se pode ter orgulho de uma coisa que está faltando no próprio corpo?" Era o que Bhima queria perguntar, mas antes que pudesse fazê-lo, Sera lhe explicou que eles não precisavam do dinheiro dela; disse também que eles vinham de lugares mjuito mais ricos do que ela podia imaginar. Então, Bhima teve a certeza de que Sera estava mentindo, porque bastava olhar o cabelo sujo deles, suas camisas desbotadas e calças azuis rasgadas para que qualquer imbecil soubesse que aquelas pessoas descuida

Ação do coração em Santos

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  Foto: Página do evento no Facebook Enquanto a maioria das pessoas à minha volta comentava que o tal evento era uma besteira; eu não conseguia parar de falar no assunto. Ficava acompanhando as histórias pelo jornal , toda animada. Desde o primeiro momento, achei a idéia incrível. Várias pessoas reunidas em diversos locais diferentes confeccionando coraçõeszinhos. A inspiração surgiu em uma viagem à Austria feita pelo ator Eduardo Furkini. Ele conheceu uma ONG que realializava uma atividade similar para levar o conhecimento sobre doenças do coração às pessoas. Esta ONG promovia uma grande evento em praça pública, exibindo corações de tecido feitos pelos seus integrantes. Eduardo voltou ao Brasil com a idéia de criar um evento parecido, mas movimentando o maior número de pessoas possíveis, que confeccionassem os corações de tecido recheando-os de sentimentos positivos e de amor . E que então, os corações fossem todos reunidos, para serem distribuídos entre as pessoas pres